Dos 16 espetáculos de dança que se apresentaram na Marte, quatro foram do Campus Barra do Garças. O diretor do Campus, Leandro Miranda, disse que alguns grupos nasceram nos Jogos do Instituto-JIFs, que o Campus sediou em maio deste ano. “Foi muito legal vê-los se unir por um objetivo que era passageiro, mas depois continuarem unidos apenas pela dança”, contou Leandro.
Os participantes da MArte tiveram acesso a espetáculos que não ficaram devendo em quase nada aos profissionais, apesar de feito por estudantes, o nível dos espetáculos da MArte eram o tempo todo elogiado pelos visitantes e comparado a espetáculos profissionais. Diversos grupos inclusive levam muito a sério o trabalho, com uma rotina de ensaios frequente; é o caso do grupo On Stage, que tem até uma conta no Instagram, onde divulgam todas as suas ações (@onstage_ifmt).
Giovanna Godoy estudante do curso Técnico em Administração já dançava antes de entrar no IFMT, ela e seu colega João Pedro foram os mentores do grupo de dança On Stage, do campus Alta Floresta. A estudante conta que começou a planejar o grupo no final do primeiro ano do curso e no início do segundo começaram a trabalhar. Durante a MArte Giovanna contou que todo esse processo passou como um filme em sua cabeça: “eu já estava nervosa desde a hora que acordei, mas na hora é muito diferente, uma emoção muito grande, ainda mais agora que a gente está saindo, o terceiro ano é muito emocionante pra gente”.
João Pedro explica que a ideia principal foi abrir uma oficina de dança onde eles pudessem compartilhar seus conhecimentos com outros estudantes do campus: “Vi uma oportunidade de mostrar que a dança é muito mais que um simples movimento de corpo”, disse.
O estudante conta que o grupo cresceu rápido: “temos de fazer uma seleção por causa do pouco tempo que temos e da alta procura”. “Muitas pessoas quando ouvem IF pensam que é só estudar, estudar, e esquecem de olhar as oportunidades que existem lá dentro, como criar uma outra cultura que talvez não exista dentro de você ainda, talvez despertar uma outra coisa, pra você se aventurar porque coisas novas são aprendizados, coisas que muitas escolas não proporcionam pra seus alunos, como estar em um grupo focado nos mesmos objetivos ou a experiência da Marte que é algo difícil de falar porque todo nosso esforço é compensado na vibração da galera, a gente pode começar muito nervoso, mas quando vê a animação da galera fica tudo muito leve, inexplicável e é muito bom, o IF é top por causa disso tudo”, completou João Pedro.
O estudante destacou ainda o crescimento pessoal proporcionado pelos grupos de arte dos campi: “a quebra de barreiras pra quem tem bloqueios como medo de palco, é tudo quebrado com essas oficinas que proporcionam a prática”.
Aline Lélis também é dançarina no On Stage, ela conta que as viagens que fez com o grupo foram experiências extraordinárias. Ela já se apresentou no WorkIF e em outros eventos do IFMT “cada evento é uma experiência nova, eu falo para quem vem aproveitar cada momento porque é inexplicável estar participando, isso de incentivar é uma coisa que só o IF proporciona pra gente, nossos vínculos crescem muito”.
CONFIRA OS CAMPI E SEUS RESPECTIVOS ESPETÁCULOS:
Juína: Accumulation: Revolução Industrial,
Campo Novo do Parecis: Espetáculo Não se Cale,
Primavera do Leste: Ritmos,
Guarantã do Norte: Carimbó,
Tangará da Serra: Grupo de Danças Urbanas IFMT TGA,
Campo Novo do Parecis: Em Busca,
Barra do Garças: Girl Power,
Barra do Garças: Grupo de Dança Born To Dance – Ginga,
Juína: “Com Você Breakdance”,
Alta Floresta: On Stage,
Sorriso: Mil Marias, Mil Rainhas,
Sorriso: 7 Rings,
Confresa: Grupo de Dança – Espetáculo: O Papel da Mulher na Sociedade”,
Barra do Garças: Flash Pose,
Barra do Garças: JIFMT – BARRA DO GARÇAS
Texto: Telma Aguiar
Fotos: Ascom MArte