As apresentações musicais vão ficar marcada na memória do público da II Mostra de Arte (Marte) Campus Rondonópolis. Bandas de rock e pop formandas por alunos do ensino médio, animaram os três dias de apresentações. No total, foram 27 apresentações, com a participação de 15 campi no palco e mais de 12 horas de música.
Quem estava participando do evento, comparou com shows nacionais. Os jovens artistas mostraram muita desenvoltura nos palcos e a plateia empolgada fazia um show a parte durante as performances.
O estudante do Campus Sorriso, Matheus Garcia, que se apresentou com a banda Quarteto 7, tocando clássicos da banda Mamonas Assassinas, contou que estava se controlando para não criar muitas expectativas, mas que na apresentação ficou muito feliz com a participação dos colegas dos outros Campi.
E entrevistas o Matheus não foi tarefa fácil, já que ao descer do palco, o que não faltou foram ‘fãs’ pedindo para tirar uma foto com o vocalista da banda.
“Eu vim sem muita expectativa para não me frustrar, mas o momento me deixou muito animado, gostei muito do que aconteceu. A música é uma loucura, a galera aqui na MArte é muito animada. A gente quase não sai da cidade (Sorriso), e quando sai a gente gosta de brincar, de estar com a galera. E a minha história com a música é desde pequeno, e o que eu precisava era de alguém para encaixar e isso aconteceu no IFMT”, contou Matheus.
Durante a formação dos alunos do Ensino Médio, vários Campi possuem em sua carga horária introdução a música, e na MArte as apresentações acontecem para mostrar um pouco do que é desenvolvido dentro das salas de aulas.
Além das bandas que se apresentaram, tiveram também shows solos, coral, musical e orquestras. As Orquestras de Violão de Cáceres e São Vicente abrilhantaram o primeiro dia do evento que aconteceu no Casario, que é o centro cultural de Rondonópolis. Com o pôr do sol desenhando no horizonte, os alunos impressionaram os rondonopolitanos que foram prestigiar o evento.
E com mistura entre teatro a música, os campi Tangará da Serra e Campo Novo fizeram o público ficar de olhos colados no palco. As atrações mostraram que os jovens não vieram fazer nada amador.
De acordo com o professor de arte, Cláudio Aurélio, a música é transformadora na vida de muitos estudantes, pois através dela os alunos melhoram a autoestima e ampliam seu conhecimento de mundo através da cultura.
“Primeira temos um trabalho em sala de aula de vivência musical e depois temos as oficinas, e quem tem mais interesse começa aprofundar mais no tema. Além disso, tem os momentos dos intervalos culturais, então percebemos que esse aluno começa a criar uma autoestima. Muitas vezes eles têm vergonha, não gosta da própria voz, dai começa experimentar aquele som e vai se fortalecendo”, explicou o docente.